
Perdida foi um livro que me
enlaçou logo de cara! Por quê? Eu irei lhes dizer o porquê! Carina Rissi
misturou os temas que eu mais gosto: romance com sobrenatural (por conta de um ser mítico que eu não direi
qual é, senão estraga a história) e viagem no tempo.
No romance de estreia da
Carina temos a Sophie, narradora e protagonista desta história; Sophie tem 24
anos e é completamente dependente da tecnologia. O desastre acontece quando,
acidentalmente, ela derruba seu celular no vaso sanitário. Desesperada, Sophie
corre até uma loja com o intuito de comprar um aparelho novo, eis que ela se vê
de cara com uma simpática e muito estranha velhinha, que vende á ela o “celular
perfeito”. Fissurada como é, Sophie imediatamente o compra e então...
Bom, podemos dizer que é aí
que a história começa. Uma viagem no tempo a leva ao Brasil de 1830, o que
contrasta totalmente com a cosmopolita e antenada Sophie. A princípio, como
qualquer pessoa normal, ela rejeita a ideia de que o acontecimento é real e que
tudo aquilo não passa de um sonho. Porém não é, e logo chega o lindo, fofo,
maravilhoso, romântico, carinhoso, amoroso, gentil, generoso e ....enfim, o Ian
Clarke, um típico cavalheiro do século XXI. (Ou
pelo menos, é o que deveria ser chamado de típico, porque os homens, em
qualquer época, são uns safados. Falo mesmo).
Logo, Ian (como o bom e educado homem que é) leva
Sophie para sua casa e lhe apresenta à sua irmã e a amiga dela, é então que a
protagonista começa a perceber que, contrariando a tudo o que ela acreditava,
ela realmente está no passado. E agora? Como fazer para voltar?
Perdida é um livro que me
fez rir, chorar e sentir tudo o que a Sophie sentia. Seus pensamentos, suas
emoções e tentar descobrir, junto á ela, o porquê disso ter acontecido. Me
apaixonei profundamente por Ian, o personagem épico mais encantador e charmoso
que conheci.
E ao contrário do que se
imagina, mesmo sendo este, um livro em primeira pessoa, é possível sim você
saber o que se passa com os outros personagens, saber o que eles estão
sentindo, vivenciar isso. É claro que, em determinado momento, a ficha já tinha
caído muito antes para mim do que para a Sophie e eu não sabia se gritava com
ela ou virava avidamente as páginas à procura do momento em que ela se desse
conta do óbvio.
O começo do livro foi
carregado de momentos divertidos e engraçados que arrancam boas risadas do
leitor, já pro final, sentimos o drama e o conflito de Sophie a respeito de
suas escolhas. Afinal, ela tinha alguma escolha?
Foi incrível ver que,
durante a história, ela cresceu tanto e evoluiu, aprendeu mais sobre sua vida
naquele pouco tempo, do que em 24 anos de existência. Sophie acrescentou
valores a sua pessoa, perdeu certos preconceitos e descobriu muito sobre si
mesma.
E no final, quando tudo
parecia perdido e eu não conseguia enxergar a luz no fim do túnel, a gênia da
Carina fez essa jogada de mestre.
Foi por esse e outros
motivos que me tornei fã dela, de seus escritos e mal posso esperar para ler
outro livro lançado por ela.
Beijos da Mah *muah*
MARIA AVILA
MARIA AVILA
AMEI
ResponderExcluirConcordo com tudo que tu disse! Esse livro me encantou, fiquei apaixonada por ele, e por Ian, principalmente. Dava pra sentir cada emoção da Sofia como se fossem minhas, e também quis gritar com ela em certos momentos! Se tornou meu livro de romance favorito. Já estou louca pra ler de novo! Adorei essa autora e já estou com outro livro dela, Procura-se um marido, pra ler.
ResponderExcluirJá quero ler!
ResponderExcluirMari Scotti